Alunos do Programa Caminhos do Sertão realizam trabalho de campo explorando a Geografia Urbana em Imperatriz
No último dia 2 de dezembro, os alunos do curso de Geografia da Unidade Avançada de Vila Nova dos Martírios, do Programa de Formação de Professores Caminhos do Sertão, participaram de um enriquecedor trabalho de campo na cidade de Imperatriz-MA. A atividade, associada à disciplina de Geografia Urbana, foi coordenada pelos professores Geraldo Pimentel e Elza Ribeiro, coordenadora do curso.
O ponto de partida foi o Laboratório de Geografia Humana da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL), onde os acadêmicos foram recebidos com um café da manhã seguido de uma atividade técnica de análise sensorial e gamificação (um termo adaptado do inglês – gamification – que define o emprego de técnicas comuns aos games em situações de não jogo.). Essa etapa inicial proporcionou um ambiente propício para a interação e discussão sobre os conceitos abordados em sala de aula.
O professor Geraldo Pimentel destaca a importância desse trabalho de campo na formação dos alunos. “O trabalho de campo no curso de Geografia é de grande importância para o processo de aprendizagem e consolidação do conhecimento sobre um determinado assunto acadêmico. Na disciplina de Geografia Urbana, esse trabalho é essencial, especialmente porque os alunos vivenciam uma realidade citadina distinta da apresentada em sala de aula. A cidade de Imperatriz, sendo um Centro Sub-regional tipo C na hierarquia urbana brasileira, oferece uma rica oportunidade para explorar os processos gerados pela globalização na produção do espaço urbano”, destaca o professor.
A jornada continuou com um trabalho de campo minucioso, focado no reconhecimento dos padrões construtivos, nos componentes do valor do solo urbano e no valor do uso e ocupação do solo. Os bairros Santa Inês e Três Poderes foram escolhidos como áreas de estudo, permitindo aos alunos uma imersão prática nos conceitos aprendidos em sala.
O aluno Osiel Trindade compartilha sua experiência: “Essas aulas de campo são imprescindíveis para vivenciar a realidade. Neste caso específico, serviram para aprender, por meio da visualização do uso e ocupação do solo da cidade de Imperatriz, como ocorre a dinâmica urbana. Isso expande o conhecimento para nós, futuros geógrafos.”
A última etapa do trabalho de campo levou os estudantes ao Imperial Shopping, onde realizaram uma análise da percepção das pessoas sob a ótica dos conceitos de lugar e não-lugar na dinâmica citadina. Essa abordagem proporcionou insights valiosos sobre a interação das pessoas com o espaço urbano, enriquecendo o entendimento sobre a dinâmica da cidade.
