Acadêmicos de Geografia exploram geomorfologia fluvial e identificam bacias hidrográficas em Porto Franco
Na última semana, os acadêmicos do curso de Geografia do Programa Caminhos do Sertão embarcaram em uma emocionante jornada de aprendizado prático, explorando a geomorfologia fluvial do rio Tocantins e desbravando os segredos das bacias hidrográficas do município de Porto Franco.
A visita técnica, parte integrante do currículo, proporcionou aos estudantes uma imersão profunda no estudo da geomorfologia fluvial. Munidos de conhecimentos adquiridos em sala de aula através de leituras de artigos e exposições dialogadas, os acadêmicos analisaram a qualidade funcional, o canal e a vegetação ripária do rio Tocantins.
Para os participantes, a experiência foi mais do que uma simples excursão de campo. Roberto Sousa, acadêmico do curso de Geografia, compartilhou sua perspectiva, afirmando: “Durante a aula de campo, pude vivenciar na prática alguns conceitos discutidos em sala, além de desenvolver observação, análise e interpretação do ambiente. A aula de campo também permitiu uma maior integração entre a turma e um contato mais próximo com o objeto de estudo.”
A importância do estudo do meio para a formação de futuros professores de Geografia foi destacada pela professora Aichely Rodrigues da Silva: “O estudo do meio é uma metodologia essencial para o futuro professor (a) de Geografia. A visita técnica ao rio Tocantins aconteceu seguindo uma metodologia de observação que foi importante para o acadêmico observar os fatos e fenômenos do seu cotidiano, à coleta de dados e, finalmente, a análise desses dados, com base na fundamentação teórica, objetivando compreender e explicar o problema do seu município.”
Para avaliar meticulosamente os aspectos hidromorfológicos, os alunos utilizaram o Índice de Avaliação da Qualidade Hidromorfológica (Ollero et al, 2011), que abrange uma gama de parâmetros, desde fluxo e mobilidade de sedimentos até morfologia do canal e continuidade da vegetação ripária.
Seguindo o enriquecedor dia de estudos no rio Tocantins, os acadêmicos direcionaram suas energias para a identificação da geomorfologia local de Porto Franco. Auxiliados pelas cartas do Projeto RADAM (Projeto Radar da Amazônia, dedicado à cobertura de diversas regiões do território brasileiro por imagens aéreas de radar, captadas por avião), delimitaram as bacias hidrográficas do município, utilizando as cartas topográficas da Diretoria de Serviço Geográfico (DSG).