Acadêmicos de Geografia exploram dinâmicas geoambientais na Serra do Estrondo em Axixá

No dia 8 de março de 2025, acadêmicos do sexto período do curso de Geografia da Unidade Avançada de Vila Nova dos Martírios participaram de atividade de campo na Serra do Estrondo, localizada no município de Axixá, no estado do Tocantins. Acompanhados pelo professor José Alencar Viana de Araújo e pela coordenadora da unidade, Karine Neves de Sousa, os estudantes exploraram as dinâmicas geoambientais da região, integrando teoria e prática em uma experiência única.

A atividade, realizada no âmbito da disciplina de Dinâmicas Geoambientais do Brasil, teve como objetivo analisar de forma integrada e interdisciplinar as características geográficas naturais e antrópicas da Serra do Estrondo, bem como sua importância local e regional. Os acadêmicos iniciaram os trabalhos observando e registrando suas percepções sobre os aspectos socioeconômicos, paisagísticos, climáticos, de ocupação do solo, geomorfológicos e de conservação da Serra.

Em seguida, os estudantes, divididos em grupos, realizaram apresentações orais, explicando e contextualizando cada um dos aspectos observados. A atividade proporcionou a oportunidade de integrar os conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula com a realidade do espaço estudado, aprofundando sua capacidade de análise e compreensão dos processos que constroem a região.

O professor José Alencar Viana de Araújo destacou que “um trabalho de campo como este é fundamental para conectar a teoria adquirida em sala com a prática, proporcionando aos acadêmicos uma experiência direta com o espaço estudado, aprofundando sua capacidade de análise e compreensão dos processos que constroem a sua realidade. Também estimula a percepção crítica e desenvolve habilidades investigativas muito importantes enquanto acadêmicos e futuros profissionais”.

A coordenadora da unidade, Karine Neves de Sousa, compartilhou sua experiência durante a atividade: “Sobre a aula de campo realizada na Serra do Estrondo: De início assusta, mas logo ao alcançar o topo, com uma vista espetacular, onde a gente esquece dos riscos. Uma natureza exuberante, ou seja, uma experiência incrível que vale a pena fazer tudo de novo, onde tivemos experiências reais sobre as dinâmicas geoambientais”.

O acadêmico Antonio Ireno também expressou sua satisfação com a atividade: “Eu particularmente acredito que a melhor forma de aprender é vivenciando ao máximo todas as experiências proporcionadas pela academia, durante a aula nós pudemos adquirir conhecimento por meio da vivência e experimentação os aspectos da paisagem tanto natural quanto cultural, além de aprendermos sobre a geomorfologia do lugar e os riscos de uma mudança drástica no aspecto da paisagem, pois com a retirada dos babaçuais e a cobertura vegetal da serra, pode causar erosões devido às intempéries ao longo do tempo. Foi uma experiência ímpar, de grande ganho acadêmico para todos os envolvidos”.

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