“Chá das Raízes”: Uma roda de conversa que cultiva a história e a luta por igualdade
O auditório da Escola Municipal Cantinho do Saber, em Itinga do Maranhão, foi palco do evento “Chá das Raízes: cultivando nossa história”. A iniciativa, organizada por acadêmicos do 5º período do curso de Ciências Biológicas do Programa Caminhos do Sertão, sob a coordenação da professora Conceição de Maria Botelho, proporcionou um espaço de diálogo e reflexão sobre questões étnico-raciais e direitos humanos.
A roda de conversa contou com a participação de personalidades negras de Itinga do Maranhão, como a professora Elenice Gomes Silva, o professor Jocildo da Silva Lima, o professor Raimundo Ferreira da Silva e o professor e advogado Claudemir Vieira Silva. Além disso, a Dra. Heli de Sousa Carvalho, professora da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), também contribuiu com suas reflexões.
Os convidados compartilharam suas experiências de vida e trajetórias profissionais, destacando como a experiência de ser negro em uma sociedade marcada por desigualdades influenciou suas visões sobre o mundo. Através de relatos pessoais e respostas a perguntas específicas, os participantes enriqueceram a discussão, proporcionando aos presentes uma compreensão mais profunda sobre os desafios e as conquistas da luta antirracista.
Para complementar a roda de conversa, o grupo de capoeira “Carta de Alforria” apresentou uma performance vibrante, que celebrou a história e a cultura do povo negro. A música, os movimentos e a energia dos capoeiristas emocionaram o público presente e reforçaram a importância da resistência e da luta por igualdade.
A professora Conceição Botelho destaca a importância do evento: “O ‘Chá das Raízes’ foi de grande importância, pois proporcionou um espaço de diálogo sobre questões étnico-raciais e direitos humanos, promovendo a reflexão sobre desigualdades históricas e a valorização das culturas negras”.
Para as alunas Aline Mendes e Gisele Reis, a experiência foi transformadora. Aline destaca que o evento “promoveu reflexões profundas e transformadoras”, enquanto Gisele ressalta que o “chá das raízes” a ajudou a “entender melhor como a diversidade é tão importante no nosso meio”.
O “Chá das Raízes” demonstra a importância de promover espaços de diálogo e reflexão sobre questões étnico-raciais. Ao valorizar as histórias e as experiências de pessoas negras, eventos como este contribuem para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, onde todos tenham os mesmos direitos e oportunidades.
